Aveiro, cidade dos ovos moles, da Ria e da belíssima Arte Nova que caracteriza os seus edifícios, é conhecida como a Veneza portuguesa devido ao facto de muitas das suas ruas centrais serem cruzadas por canais e ribeiros.
A cidade está localizada no litoral de Portugal e como tal a sua amplitude térmica é reduzida, ou seja, nem os verões são muito quentes nem os invernos muito frios.
O primeiro foral conhecido na história de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1415.
A situação geográfica de Aveiro proporcionou a fixação da população que desenvolveu atividades como a salicultura, a pesca e o comércio marítimo, determinantes para o desenvolvimento económico da cidade.
Em finais do século XVI, princípios do XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social.
No início do século XIX é finalmente aberta a Barra dando início a um grande período de desenvolvimento.
Aveiro é hoje em dia, um importante centro urbano, destacando-se nos segmentos ferroviário, portuário, universitário e turístico.