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Sintra

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Sintra é uma cidade lindíssima e cheia de encanto. Contém palácios deslumbrantes, um castelo em ruínas e outras grandes residências, todas situadas no centro do magnífico cenário do Parque Nacional da Serra de Sintra.

Sintra é justamente considerada como um dos principais destinos turísticos de Portugal e tem muito para explorar:

Palácio e parque da pena

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A história do Palácio da Pena iniciou-se por volta do século XII, quando o rei D.Manuel I mandou construir um mosteiro dedicado a Nossa Senhora da Pena, posteriormente entregue à ordem de S. Jerónimo.

Quando se deu o terramoto de 1755, o mosteiro ficou praticamente em ruínas. Em 1834 quando as ordens religiosas se extinguiram em Portugal, este mosteiro foi deixado ao abandono. Em 1836, a rainha D. Maria II casou com Fernando Saxe-Coburgo e Gotha, proveniente da Bélgica. Este adquiriu a dignidade de rei consorte e era um rei extremamente culto. Fernando apaixonou-se por Sintra e adquiriu o mosteiro em ruínas e toda a mata que o envolvia. O projeto inicial era, apenas, a recuperação do edifício para residência de verão da família real, mas o seu entusiasmo levou-o a decidir-se pela construção de um palácio.

No parque, o rei desenhou caminhos sinuosos que conduzem o visitante à descoberta de locais de referência ou de onde se desfrutam vistas notáveis: a Cruz Alta, o Templo das Colunas, o Alto de Sta. Catarina, a Gruta do Monge, a Fonte dos Passarinhos, a Feteira da Rainha e o Vale dos Lagos. Ao longo dos caminhos, com o seu interesse colecionista, plantou espécies florestais nativas de todos os continentes, que fazem com que os 85 hectares do Parque da Pena se traduzam no mais importante arboreto existente em Portugal.

A segunda fase de ocupação do Palácio da Pena pela Família Real é marcada pelo rei D. Carlos I (1863-1908) e rainha D. Amélia de Orleães (1865-1951) e o seu filho D. Manuel II.

O Palácio da Pena foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e é o mais importante polo da Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade desde 1995.

No ano 2000, o Parque da Pena passou a ser administrado pela Parques de Sintra, que, em 2007, recebeu também a gestão do palácio. Em 2013 o Palácio Nacional da Pena passou a integrar a Rede de Residências Reais Europeias.

Castelo dos Mouros

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O Castelo dos Mouros, de fundação muçulmana, ocupou uma posição estratégica fundamental na defesa do território local e dos acessos marítimos à cidade de Lisboa.

Os mouros ali habitaram até 1147, altura em que Sintra foi entregue a D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, na sequência da conquista das cidades de Lisboa e Santarém. Estrategicamente e por forma a defender o território, a gestão da vila de Sintra e do seu termo foi doada a Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo, recebendo foral em 1154.

Já no século XIX, de acordo com o espírito romântico da época, D. Fernando II levou a cabo obras de restauro no castelo, reavivando o imaginário medieval que envolve o local.

Em 1995, a UNESCO classificou a Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial da Humanidade, da qual o Castelo dos Mouros é um elemento fundamental.

Em 2000, a Parques de Sintra assume a gestão deste monumento nacional. Desde então, foram realizadas obras de requalificação e, em 2009, criou-se um Campo de Investigação Arqueológica, para dar a conhecer as ocupações humanas do castelo, as suas fases construtivas e os espaços de vivência. Hoje, o Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros, instalado na Igreja de São Pedro de Canaferrim, conta a história dos povos que ali se sucederam e complementaram, desde o Neolítico até à Idade Média, através de achados arqueológicos e de múltiplas ferramentas interativas.

Quinta da Regaleira

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A Quinta da Regaleira, surge enquadrada no contexto arquitectónico romântico da Serra de Sintra e foi construída no século XIX e espelha a sensibilidade e os interesses culturais, filosóficos e científicos do proprietário, António Augusto de Carvalho Monteiro (1848-1920), aliados ao virtuosismo do arquiteto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936). Da cultura e criatividade destas duas personalidades, resultou um ensemble arquitetónico eclético-revivalista, com particular enfoque para os estilos Manuelino, Renascentista. Medieval e Clássico.

O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra, estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

António Carvalho Monteiro e o arquiteto italiano Luigi Manini, transformaram a quinta de 4 hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz.

Palácio da Vila

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O primeiro documento a atestar a existência de um palácio no Chão da Oliva data de 1281.

Praticamente todos os reis e rainhas de Portugal habitaram o Palácio Nacional de Sintra por períodos mais ou menos prolongados, aqui deixando a sua marca e a memória das suas vivências. Ao longo do tempo, foi tomando diferentes formas e incorporando as tendências artísticas das várias épocas, apresentando, hoje, vários estilos arquitetónicos de que sobressaem os elementos góticos e manuelinos. É, também fortemente marcado pelo gosto mudéjar – simbiose entre a arte cristã e a arte muçulmana – patente nos exuberantes revestimentos azulejares hispano-mouriscos.

No final do reinado de D.Manuel I, o Paço de Sintra era um dos mais grandiosos palácios dos reis de Portugal, sendo as suas salas decoradas com ouro trazido dos territórios colonizados pelos portugueses.

Após o grande terramoto de 1755, que afetou severamente o edifício, o Palácio de Sintra foi reconstruído, mantendo-se a silhueta que já tinha desde meados do século XVI e que ainda hoje conserva.

Com o fim do Antigo Regime e a implementação de uma Monarquia Constitucional em 1822, o Paço de Sintra foi adaptado para uma família real que deixou de ser o centro de decisão política. A utilização tornou-se mais doméstica e próxima dos modelos atuais. A revolução de 1910 vem pôr um fim abrupto à utilização do Paço de Sintra como residência real, sendo a Rainha D. Maria Pia, viúva do Rei D. Luís, a última monarca a habitar o Palácio, do qual partiu para o exílio. Nesse mesmo ano, o Palácio Nacional de Sintra foi declarado Monumento Nacional.

Nos últimos anos, o Paço de Sintra tem-se assumido como um dos mais importantes polos culturais no coração da vila de Sintra. Faz parte da Paisagem Cultural de Sintra, inscrita pela UNESCO como Património Mundial, a 6 de dezembro de 1995. Desde setembro de 2012, integra o património sob a gestão da Parques de Sintra e, em 2013, foi incluído na Rede de Residências Reais Europeias.

Convento dos Capuchos

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O Convento dos Capuchos foi mandado construir em 1560, por D. Álvaro de Castro, conselheiro de Estado de D. Sebastião e vedor da Fazenda, em resultado do cumprimento de um voto do seu pai, D. João de Castro, quarto vice-rei da Índia.

O Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra surgia assim, num lugar isolado e inóspito, cujas condições naturais à época da sua fundação tiveram decerto forte influência na escolha da sua localização e demonstra a sua pobreza de construção.

De dimensões reduzidas, com celas e dormitório revestidos a cortiça e uma capela cuja abóbada se forma na própria rocha foi habitado por fradres franciscanos que se integravam na Província da Arrábida, da Ordem dos Frades Menores Regulares e Observantes.

Habitado ainda nos finais do século XVIII, o Convento de Santa Cruz dos Capuchos terá sido abandonado em 1834, com a extinção das ordens religiosas que o regime liberal determinara.

Palácio de Monserrate

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O Palácio de Monserrate foi mandado construir em 1540 por Frei Gaspar Preto que mandou edificar uma ermida dedicada a Nossa Senhora de Monserrate, após uma viagem pela Península Ibérica. A propriedade pertencia então ao Hospital de Todos os Santos de Lisboa, de que Frei Gaspar Preto era reitor e assim se manteve, como um local de culto e de produção de géneros agrícolas que se destinavam ao consumo do Hospital.

No entanto, poucos anos mais tarde, em 1755, o terramoto de Lisboa devastou o local, deixando um grande rasto de destruição.

Em 1863, depois de o palácio ter pertencido a vários proprietários e de ter passado por vários episódios de recuperações e de abandonos, Francis Cook, um comerciante inglês e colecionador de arte, tornou-se o proprietário da Quinta de Monserrate e o 1º Visconde de Monserrate. Ali mandou construir um palácio que combinasse influências góticas, indianas e mouriscas. Os motivos exóticos da decoração interior prolongam-se no exterior, que também foi reformulado e transformado num dos mais belos jardins botânicos portugueses. Constituindo uma das mais notáveis criações paisagísticas do Romantismo em Portugal, o Parque de Monserrate recebeu espécies vindas de todo o mundo, que foram organizadas por áreas geográficas, refletindo as diversas origens das plantas e compondo cenários ao longo de caminhos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas.

O Governo Português adquiriu a propriedade e o palácio em 1949 e, uns anos mais tarde, o Parque e Palácio de Monserrate foram classificados como Imóvel de Interesse Público. Integram atualmente a Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade em 1995.

Em 2000, a gestão do espaço foi entregue à Parques de Sintra, que empreendeu uma profunda intervenção de reabilitação de coberturas e fachadas, e a instalação de novas redes de infraestruturas, que permitiram a reabertura do palácio em 2010.

Pastelaria Piriquita

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Na visita a Sintra não se pode perder a pastelaria Piriquita onde se fabricam os famosos travesseiros de Sintra.

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